À noite às
vezes,
sem aparente motivo,
sufocam-me as
paredes,
pequeno parece
o corpo,
à alma que
contem.
Anseio traz
para o peito,
energia sem
fim,
invadindo o
meu ser,
causando
enorme saudades,
sem saber do
que.
Para a porta
me encaminho,
saio e ando
sem parar,
como se algo
fosse encontrar,
evitando todo povo,
sigo rumo
ignorado.
Depois de
muito andar,
sento-me à
beira-mar,
a mente
esvaziando,
fundo
respirando,
o céu infinito
contemplo.
Ali me deixo
ficar,
em total
comunhão,
aos poucos o
peito sossega,
resigna-se ao
corpo a alma,
agora saciada.
Luconi
19-10-08
Os silêncios nocturnos são mais fortes e ajudam-nos numa meditação mais clara.
ResponderExcluirA vida acontece pelas coordenadas que lhe damos.
Que linda poesia e o mar cura e acalma sempre tudo! Ele é lindo ,grande e nos faz refletir e ficarmos revendo nossas vidas!
ResponderExcluirTem um carinho aqui:
http://chicabrincadepoesia.blogspot.com.br/2014/09/e-hoje-as-flores-vao-para10.html
beijos,chica
Olá Lucone! Que poesia fenomenal hein! Há energias nas paredes, luzes vindas no alto, sim sim sim! abraços
ResponderExcluirA ansiedade da alma buscando o encontro com o Universo Cósmico. A imensidão do mar e a comunhão com a natureza acalmam e traz a paz.
ResponderExcluirLinda poesia!
Beijos, Élys
Isso ai amiga Luconi, acho que nesses momentos é o espírito que sente saudade da pátria e isso reflete no corpo.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma tarde abençoada.
Essa busca de unificação entre o corpo e a alma deixa-nos hiperansiosos mesmo... Apaziguar tal situação depende de nossa lapidação espiritual!! Lindo poema!
ResponderExcluirBeijo.
Que lindos versos, Luconi
ResponderExcluirO mar acalma o coração e a mente, não?
Deixo aqui um beijinho carinhoso e o meu carinho
Verena e Bichinhos
Luconi, lindo poema!
ResponderExcluirA imensidão do mar traz paz. ouvir o mar me acalma ...
Uma linda sexta- feira
Beijos
Amara
Ai Luconi,que belo passeio! Linda sua poesia! bjs,
ResponderExcluirOi, bom tudo, Luconi
ResponderExcluirEu vim aqui, nesta noite de sábado, lhe trazer um verso, para você, refletir conosco:
I
Lágrimas despejadas, amargas, em desobrigas de ir embora.
E já não basta terços, rezas e patuás, que outrora consolava
Em rodas de ritos, a cólera maldita, assobiante com o ebola
Agride a terna Mãe África, desesperada, pelos filhos, chora.
Um abraço
Despejar a Alma da opressão de todo um dia, é dar-se a possibilidade de lavar, no mar, a paz que se sujou nesse percurso. Logo, a tranquilidade retorna ás quatro paredes e não mais avassalam o que o peito sente.
ResponderExcluirLindo
Beijos
SOL
Luconi: amei ler o teu poema muito belo adorei. Há peço desculpa por andar fugido mas é por motivos de Saude ou seja tenho andado com perdas de memória
ResponderExcluirBeijos
Santa Cruz
Olá, querida amiga Luconi
ResponderExcluirUm poema encantador... como percebo a sua alma poética feliz ao poetar tão lindamente!!!
Paz infinda só do Alto nos vem...
Muito obrigada por ter aceito o meu convite para ser Jardineira das Causas Justas... Deus lhe abençoe!!!
Bjm fraterno