Sou viajante,
cansado, errante,
de um tempo que já esqueci,
de lembranças que o próprio tempo apagou.
Viajante da vida,
de tantas vidas vividas,
tantas batalhas travadas,
tantas lutas perdidas.
Fui rei,
vassalo,
escravo,
qualquer um.
Guerras assisti,
outras participei,
fui justo e injusto,
fui ateu e devoto.
A luta que comigo travo,
é vencer antigas fraquezas,
desta alma indefesa,
quando se veste de carne.
Quando a viagem se estende,
o cansaço me abate,
a carne agonizante,
deixa a alma liberta.
Que se refrigera,
em belezas mil,
pelos anjos levada,
a doce pousada.
Refeita entende,
que continuar deve,
a carne novamente desce,
a evolução é sua meta.
Luconi
06-02-2011
Viajar, conhecer, aprender... andar por muitos lugares... ir além.
ResponderExcluirLevou-me à reflexão, essa poesia espiritual...
Bjs!