A alma encarcerada,
debate-se em vão,
para encontrar razão,
libertando-se do grilhão,
voo alçando,
a emoção extravasando,
com os pincéis da alma pintando,
através das palavras,
quadros que vão representando,
todo sentimento represado.
Não se importando,
se são alegres e coloridos,
cinzas e entristecidos,
ela não respeita normas,
muito menos da gramática as regras,
é seu momento de liberdade,
é a sua realidade,
só se importa se for aprisionada,
então fica calada,
uma razão maior existe,
isto ela entende,
não se debate,
da sua imperfeição ciente,
entrega-se ao novo aprendizado.
Luconi
25-02-2015