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Debruçada
na janela,
deixava
a vida passar,
olhando
a vida lá fora,
na
sua não precisava pensar.
Apenas
ali ficava,
esperando
o anoitecer,
com
a noite sonhava,
com
o que queria ser.
Mas
um dia disse-lhe um olhar,
que
a lua iluminou,
da
vida telespectadora não seja,
sonhar
não adianta venha realizar.
Ela
até tentou,
mas
com a chuva se molhou,
depois
dela frio sentiu,
e
do sol então fugiu.
Voltou
à janela,
pobre
menina assustada,
nos
seus sonhos não acreditara,
olhando
a noite agora se culpava,
ela
nem ao menos tentara.
Luconi
28-07-2014