Seguidores

TRADUTOR

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012




ESTE É O NOVO LIVRO DE FRANCILANGELA CLARINDO,  TIVE A HONRA DE PREFACIÁ-LO, VOCÊS FICARAM BOQUIABERTOS AO DESCOBRIREM A LUTA DESTA 
ESCRITORA,  NUM SEGUNDO TINHA UM LINDO FUTURO PROMISSOR, NO OUTRO UMA BRECADA DO ÔNIBUS, UMA QUEDA E...............



PREFÁCIO

Muitas pessoas passam por obstáculos, muitas destas pessoas nestes obstáculos estacionam, sentindo tanta pena de si mesmo, que se esquecem dos que as amam e sofrem por elas, tornam-se egoístas e depressivas, o Pai proporciona-lhes saídas abrindo pequenas frestas, fazendo a luz passar por estas frestas, mas elas, sem fé e sem amor pela vida, simplesmente viram às costas para a luz.

Outras pessoas tentam enfrentar os obstáculos, agarram-se ao facho de luz, mas desistem quando percebem que não é tão fácil, desistem por que acham que devido ao obstáculo que enfrentam, elas deveriam ser privilegiadas por Deus.

Mas existe um número pequeno de pessoas que ao se depararem com o obstáculo, não sentem pena de si mesmo, sentem sim uma fé imensa e um amor verdadeiro pelos que estão a sua volta, e ao perceberem o pequeno facho de luz, agarram-se a ele bravamente, muitas vezes ao vencerem uma etapa aparece outra bem mais difícil, mas a cada etapa vencida elas se fortificam em sua fé e em seu amor. Sabem que nada é o acaso, que nos acontecimentos mais corriqueiros da vida existe o propósito Maior do Criador, então, além de passarem bravamente pelas duras provas de fé e amor, elas também passam através de sua luta a mensagem Divina, o Pai nunca nos abandona, somos nós que O abandonamos, mas Ele em sua Misericórdia Divina e Infinita Bondade está sempre esperando que nos agarremos ao pequeno facho de luz, para que Ele possa operar a nosso favor.

Francilangela faz parte deste pequeno grupo, ela hoje já é vitoriosa, venceu os obstáculos, venceu a si mesma, conseguiu visualizar o lado positivo de tudo o que lhe aconteceu, e neste livro ela deixa a sua mensagem, ela leva a todos que enfrentam obstáculos, sejam grandes ou pequenos, a certeza da vitória, lembrando que nem sempre que perdemos é sinal de derrota, pelo contrário, é sinal que devemos rever as nossas atitudes e nosso eu interior e então partirmos para a nossa grande vitória.

Um livro que vale a pena ser lido, compreendido e sua mensagem deve ficar dentro de nós, para jamais esquecermos que enquanto há VIDA, devemos, como guerreiros de luz, lutar por ela, tendo a fé como couraça e o amor como espada.

Boa leitura,
Luconi


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

COMO DORMIR SEM ELE?






Entro no meu quarto e não o vejo,
como pode ser ele estava ali,
bem sem ele não dá para dormir,
como vou fazer,
toda a noite quando entro no quarto,
ele já está ali a minha espera,
o olho com olhar de desejo,
que delicia nele recostar a cabeça,
abraçá-lo e sentir seu perfume,
penso só mais um pouquinho, já volto,
tomo um banho rápido e me perfumo,
bem fresquinha retorno,
só então deito e recosto minha cabeça nele,
abraçando-o me entrego, relaxo,
entrando no mundo dos sonhos.


Hoje ele sumiu,
antes do banho ele ali estava,
o que pode ter acontecido,
olho para os lados,
não o vejo,
vou a sua procura,
ando pela casa toda,
nada de encontrá-lo,
como foi que saiu,
corro à janela,
olho a varanda,
então o vejo,
bem pelo menos parte dele,
abro a porta e saio,
uma parte ali, outra acolá.


Bem, o que fazer,
há anos nele me aconchego,
ouve meus segredos,
enxuga minhas lágrimas,
sente a minha felicidade,
me acompanha no amor,
nunca havia me dado conta,
de como era amigo,
nem da sua importância,
agora que o perdi,
dou valor,
Pirata o estraçalhou,
ele tinha tantas histórias,
hoje durmo mal,
amanhã compro outro,
fofinho como ele,
meu querido travesseiro.

Luconi

28-01-2010

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

UM OLHAR A ESPREITA





Um olhar que espreita,
a vida que corre lá fora,
denotando a tristeza,
de quem vive a espera.

Ainda traz a esperança,
mesmo sem acreditar nela,
de um dia algo mudar,
 a espera terminar.

Olha a vida que acontece,
num vai e vem de gente,
que ele já nem percebe,
pois seu olhar nada vê.

Espera as horas passar,
trazendo de volta a mãezinha,
que cedo foi trabalhar,
ele com fome está.

Lá vem ela na ladeira,
seu olhar agora brilha,
ganha um abraço gostoso,
agora fecha a janela.


Luconi
26-01-2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

TIC TAC TIC TAC.........................




TIC TAC TIC TAC........

O tempo está passando
tic tac tic tac........
Você aí parado
tic tac tic tac……..


Cada um tem o seu tempo,
tic tac tic tac........
você o seu perdendo
tic tac tic tac........


O tempo não para,
tic tac tic tac........
você sai correndo,
tic tac tic tac……..


Correndo atrás do tempo,
tic tac tic tac……..
ele não te espera,
tic tac tic tac........


O tempo perdido,
tic tac tic tac........
não mais se recupera,
tic tac tic tac........


Vive-se o tempo presente,
tic tac tic tac........
você continua correndo,
tic tac tic tac........


O tempo passado se vai,
tic tac tic tac........
vem vindo o tempo novo,
tic tac tic tac........


Você já não corre,
tic   tac   tic   tac.  .    .
anda lentamente,
tic   tac    tic     tac.      . 
   


Você quer segurar o seu tempo,
tic          tac          tic.    .       .         .
que passa lentamente,
tic                 tac. 
              


Teu tempo agora para,
teu tempo acabou,
você já é passado,
que nas dobra do tempo ficou.     



Luconi

05-03-2011

domingo, 22 de janeiro de 2012

MINHA IRMÃ CIGANA

IMAGEM VALÉRIA FERNANDES


Nunca esteve por inteira,
neste mundo de pedra,
que viver escolhera,
tão jovem ainda era,
igual as gajas se vestiu,
para neste mundo adentrar,
viver um amor escolheu,
o preço teria que pagar.


O mundo dos gajos adentrou,
viver como eles aprendeu,
mas nunca compreendeu,
gajo se diz estudado,
doutor da modernidade,
mas também da crueldade,
pois, dorme na tranquilidade,
enquanto alguém pranteia.


Cigana tem palavra,
foi companheira leal,
os pontos não entregou,
o amor que pode plantou,
as mangas arregaçou,
o pão de cada dia ganhou,
seus meninos criou,
a boa semente plantou.


Jamais esqueceu sua gente,
sua missão completara,
a fantasia de gaja retira,
o coração bate forte,
livre ela agora corre,
a noite em volta da fogueira,
seu velho pai lhe dá a honra,
é dança a noite inteira.


LUCONI
22-01-2012

Jurema, minha irmã de alma, este é pra você, um dia quem sabe, nesta fogueira também vou dançar.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

MENINO ROUXINOL




Nas minas de carvão,
na sufocante lida,
os mineiros em exaustão,
iluminavam o coração,
ouvindo antiga canção.

Era o menino rouxinol,
que naquele  imenso rio,
numa pedra deitado,
a mãezinha aguardava,
enquanto a roupa lavava.

Ele sempre a ajudava,
dos irmãozinhos cuidando,
às vezes no rio pescava,
os peixes depois vendendo,
a mãezinha o dinheiro entregava.

Um dia, um viajante,
o menino levar queria,
dinheiro e fama prometia,
mas mamãe desconfiada,
embora o mandou, com a conversa fiada.

Mas aquele viajante,
em seu coração plantou,
a semente da esperança,
dali ele sairia,
em outras terras cantaria.

Assim ele asas bateu,
a mãezinha saudosa nos diz,
meu menino rouxinol,
quis alto demais voar,
o povo da cidade não alcançou,
mas nos braços de Jesus pousou.

Luconi
17-01-2012


Dedico este texto a tantas e tantas crianças, que canso de ver se iludirem pelos falsos valores, sangrando cedo demais os corações de seus pais.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

CHICA E ANNE TRANSFORMANDO VIDAS



Seu Abreu estava sentado muito triste e cabisbaixo em uma cadeira que colocara perto do portão de sua imensa propriedade, era uma chácara, muito bem cuidada.
Ele não sabia que sua vida triste iria mudar completamente naquele dia.




Por quê? Ora bolas gente, uma certa Chica e uma tal Anne estavam ali perto fazendo um piquenique, como são muito curiosas, resolveram andar pelas imediações, não só para conhecer, mas também, para tirarem fotos e inspirações para seus belos textos.




 ANNE-MENINA VOADORA

Não é que logo as duas ouviram um gorjeio tristonho, ficaram curiosas em saber por que um pássaro que deveria ser feliz no meio daquelas árvores, cantava de forma tão tristonha.

Não foi difícil se depararem com seu Alceu ali no portão, mas como nasceram pra detetives e não gostam de ninguém triste, ao invés de irem falar com ele, tentaram achar o tal pássaro, o que não foi difícil, bem na varanda da casa, viam muitas gaiolas de pássaros solitários, belos e muito tristes, depois avistaram um belo cãozinho preso com uma pequena corrente próximo de sua casinha.

AH! Minha gente, acham que estas duas jardineiras do amor gostaram? Não e não, haveriam de dar um jeito, foram conversar com o seu Alceu.

Com um jeitinho muito especial, as duas conseguiram descobrir que seu Alceu estava triste por viver na solidão, os filhos crescidos foram viver suas vidas na cidade, a esposa, Dona Mariana, caíra em depressão e não mais saía do quarto e ele na solidão ficara. 

Queixoso dizia a elas:
- Tanto fiz pelos meninos, mas eles não queriam mais me escutar, eram teimosos, não percebiam que se eu queria do meu jeito, é para poupar sofrimento a eles no futuro.

Ora, Anne e Chica já sabiam qual seria a solução e as duas dando uma piscadinha uma para a outra, perguntaram a Seu Alceu:
- Por que aprisiona todos que ama? Veja o cachorrinho, está preso numa corrente.
-Vocês não sabem, mas Fofinho é teimoso, vive querendo nadar no rio aqui próximo, já pensaram se lhe acontece alguma coisa? E quando resolve correr atrás das galinhas, nunca consegue pegá-las, mas elas podem bicar e feri-lo, uma vez quase acertaram seu olho.

Chica balançou a cabeça: -Se o senhor não lhe der oportunidade ele nunca vai aprender, é esperto com certeza nem se afogará no rio e nem deixará as galinhas o bicarem, poderá sofrer uns arranhões, mas esteja certo será feliz e tanto o senhor como sua senhora terão uma agradável companhia.

Anne aproveitou que ele ficara pensativo e foi dizendo: - Vamos Seu Alceu, temos que colocar  recipientes com água nestas belas árvores.
Ele não sabia o que pensar ou dizer, elas eram um bocado intrometidas, então quis saber:
- Pode me dizer, por que eu permitiria isso?
-Simples, sempre atraímos para nós o que plantamos - diz Chica, pensando ele não conhece os CANTEIROS DA VIDA.

- Pois é, seu Alceu, é simples seus pássaros cantam de forma triste, o senhor quis tê-los só pra si, como fez com seus filhos, então, toda esta solidão e tristeza deles, é claro que acabou acontecendo em sua vida - arrisca Anne, pensando agora quem falou foi a MENINA VOADORA.

- Seu Alceu diz, será tão simples assim? Mariana, mulher, vem pra cá, temos novidades!
Dona Mariana aparece na porta da casa, desejando que fosse um dos filhos. Olhou para as duas e sorriu, estava desapontada, mas pelo menos era gente diferente, Alceu nunca a deixara ter amizade com ninguém, dizia que a protegia.


-Vamos, mulher, estas senhoras vão nos ajudar a mandar a solidão embora.

Rapidamente, correu soltar Fofinho da corrente, que como era de se esperar, depois de pular em todo mundo, começou a correr em disparata sem rumo certo de alegria, em seguida, foi ajeitar as cumbucas para colocar nas árvores de sua chácara que eram muitas.

Nossa que alegria, quando soltaram os pobres pássaros, de imediato alguns apenas ficaram em cima de sua própria gaiola, depois voaram.
Anne e Chica depois de comerem uns biscoitinhos deliciosos com café bem quentinho, foram embora felizes da vida.

Depois de sete dias, em outro final de semana, voltaram curiosas para verem como seu Alceu e dona Mariana passavam e qual não foi a surpresa ao verem os três filhos deles ali, dois rapazes e uma bela jovem que era a caçula, viera com os rapazes as namoradas e com a jovem o marido que trazia um lindo bebê no colo.

Ficaram sem graça, afinal era uma reunião familiar, mas seu Alceu correu a abraçá-las dizendo:
-Vejam filhos, foram elas que com simples palavras abriram meus olhos.
Dona Mariana, com alegria incontida, completou:
- Naquele dia, depois que foram embora, liguei para os meus filhos e lhes disse:- Venham ver a reforma que aconteceu aqui, podem vir papai não vai ralhar nem mais se intrometer em suas escolhas, duas senhoras reformaram o seu pai.

Os passarinhos não foram embora, ficaram pelas árvores, sabiamente seu Alceu jogava toda manhã certa quantidade de alpiste pelo gramado e trocava a água dos recipientes, o canto deles era um hino de louvor e Fofinho, todo branquinho, estava bem sujinho de terra, mostrando quanta arte fazia.

Anne e Chica admiradas com tudo, pois, não esperavam tanto, entreolharam-se e trocaram uma piscadinha.
É, às vezes, a Joaninha e a Menina Voadora se ajuntam e então saiam da frente, pois, com elas não há quem possa.


Luconi
12-01-2012        

POR HOJE VOU SER CRIANÇA



Hoje não quero tristeza,
quero somente alegria,
 igual aos dias de infância,
quando tudo era inocência.

Vou no tempo viajar,
de antigas canções relembrar,
na roda eu quero entrar,
e corda eu vou pular.

Mamãe de certo vai ralhar,
quando fizer comidinha,
não sei porque não posso,
na vela assar batatinha.

Então, do guarda-roupa abro as portas,
vamos brincar de loja,
mamãe põe as mãos na cabeça,
as roupas todas pra fora.

Na rua não pode não,
papai fica zangado,
o esconde-esconde então,
acontece dentro de casa.

De noite já bem cansada, 
para a sala corria, 
 Topo Gigio assistia,
finalmente adormecia.

Pobre mamãe,
quanto trabalho dávamos,
mas bem felizes éramos,
nos dias de nossa infância.

Luconi
12-01-2012


HOJE RESOLVI VIRAR CRIANÇA, FOI MUITO BOM, A MELHOR TERAPIA QUE JÁ FIZ,
O SORRISO FOI UMA CONSTANTE, EXPERIMENTE É MUITO BOM. 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

COLCHA DE RETALHOS




Estavam dormindo,
de repente um barulho estranho ,
acordam mal têm tempo de se levantar,
tudo está desabando,
o mundo desaba,
do jeito que estão saem correndo,
não antes de arrastarem a filha pequena,
vão para fora,
mal chegam ali a encosta vêm abaixo,
as chuvas do dia surtiam efeito durante a noite, 
desespero geral,
alguns não acordaram,
estão soterrados,
eles davam graças a Deus,
perderam tudo, mas preservaram a vida.


Logo sirenes, ambulâncias e bombeiros,
chegavam apressados, mais desesperados que eles, 
pelo menos é o que parecia,
ou talvez os sobreviventes estivessem em estado de choque,
eles estavam com a adrenalina a toda,
muitos feridos são retirados dos escombros,
no entando retiram também alguns corpos,
um adulto, um adolescente, duas crianças,
também chega a defesa civil,
para levar os sobreviventes para abrigo,
algum destes prédios vazios da prefeitura,
agem rápido, a televisão já está filmando,
fazem mil promessas, vão construir, fazer e acontecer,
os sobreviventes com um sorriso amarelo,
sabem que para os outros não há pressa, só para eles,
terão que continuar, terão que reconstruir a vida,
alguns terão que enfrentar a saudades dos que se foram,
doações chegam roupas, alimentos, a população os ajuda,
mas logo cairão no esquecimento,
os governantes sabem disso, os chefes da secretária sabem também, e a ajuda para a nova moradia pode demorar anos.

Aos poucos se adaptam a nova rotina ,
vão idealizando novos sonhos, novas metas,
aos poucos caem na realidade,
 percebem que a ajuda talvez nem venha, 
vão então recolhendo seus pedaços,
remendando suas vidas como roupas rasgadas,
como uma colcha de retalhos,
tudo velho e usado,
mas costurado com jeitinho fica até bonito,
voltam a sorrir, que importa as promessas,
um a um vão se indo do abrigo,
um a um iniciando uma nova colcha de retalhos,
prometendo a si mesmos que desta vez
não irão estender esta colcha em área de risco,
tentarão ter condições de irem para lugar seguro,
uns cumprirão a promessa,
a maioria não conseguirá condições para tal feito,
 cansados de esperar a tal ajuda,
acabam novamente em área de risco,
rezando todos os dias para que
a nova colcha de retalhos perdure
tempo suficiente até que um milagre aconteça. 

04/12/09

Luconi



Faz mais de dois anos que escrevi este texto, no entanto, a situação é a mesma, o reeditei depois de ler a justa indignação do amigo escritor Toninho em seu blog Mineirinho, no texto :

Assim como um rio,vale a pena clicar e conferir.