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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

PEQUENO É O CORPO




À noite às vezes,
 sem aparente motivo,
sufocam-me as paredes,
pequeno parece o corpo,
à alma que contem.


Anseio traz para o peito,
energia sem fim,
invadindo o meu ser,
causando enorme saudades,
sem saber do que.  



Para a porta me encaminho,
saio e ando sem parar,
como se algo fosse encontrar,
evitando todo povo,  
sigo rumo ignorado.



Depois de muito andar,
sento-me à beira-mar,
a mente esvaziando,
fundo respirando,
o céu infinito contemplo.



Ali me deixo ficar,
em total comunhão,
aos poucos o peito sossega,
resigna-se ao corpo a alma,
agora saciada.



Luconi
19-10-08

13 comentários:

  1. Os silêncios nocturnos são mais fortes e ajudam-nos numa meditação mais clara.
    A vida acontece pelas coordenadas que lhe damos.

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  2. Que linda poesia e o mar cura e acalma sempre tudo! Ele é lindo ,grande e nos faz refletir e ficarmos revendo nossas vidas!
    Tem um carinho aqui:

    http://chicabrincadepoesia.blogspot.com.br/2014/09/e-hoje-as-flores-vao-para10.html

    beijos,chica

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  3. Olá Lucone! Que poesia fenomenal hein! Há energias nas paredes, luzes vindas no alto, sim sim sim! abraços

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  4. A ansiedade da alma buscando o encontro com o Universo Cósmico. A imensidão do mar e a comunhão com a natureza acalmam e traz a paz.
    Linda poesia!
    Beijos, Élys

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  5. Isso ai amiga Luconi, acho que nesses momentos é o espírito que sente saudade da pátria e isso reflete no corpo.
    Um abraço. Tenhas uma tarde abençoada.

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  6. Essa busca de unificação entre o corpo e a alma deixa-nos hiperansiosos mesmo... Apaziguar tal situação depende de nossa lapidação espiritual!! Lindo poema!
    Beijo.

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  7. Que lindos versos, Luconi
    O mar acalma o coração e a mente, não?
    Deixo aqui um beijinho carinhoso e o meu carinho
    Verena e Bichinhos

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  8. Luconi, lindo poema!
    A imensidão do mar traz paz. ouvir o mar me acalma ...
    Uma linda sexta- feira
    Beijos
    Amara

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  9. Ai Luconi,que belo passeio! Linda sua poesia! bjs,

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  10. Oi, bom tudo, Luconi
    Eu vim aqui, nesta noite de sábado, lhe trazer um verso, para você, refletir conosco:
    I
    Lágrimas despejadas, amargas, em desobrigas de ir embora.
    E já não basta terços, rezas e patuás, que outrora consolava
    Em rodas de ritos, a cólera maldita, assobiante com o ebola
    Agride a terna Mãe África, desesperada, pelos filhos, chora.

    Um abraço

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  11. Despejar a Alma da opressão de todo um dia, é dar-se a possibilidade de lavar, no mar, a paz que se sujou nesse percurso. Logo, a tranquilidade retorna ás quatro paredes e não mais avassalam o que o peito sente.
    Lindo


    Beijos


    SOL

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  12. Luconi: amei ler o teu poema muito belo adorei. Há peço desculpa por andar fugido mas é por motivos de Saude ou seja tenho andado com perdas de memória
    Beijos
    Santa Cruz

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  13. Olá, querida amiga Luconi
    Um poema encantador... como percebo a sua alma poética feliz ao poetar tão lindamente!!!
    Paz infinda só do Alto nos vem...
    Muito obrigada por ter aceito o meu convite para ser Jardineira das Causas Justas... Deus lhe abençoe!!!
    Bjm fraterno

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