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terça-feira, 10 de junho de 2014

UM MENINO COMANDANTE



Vou lhes contar uma história, por decerto verdadeira, pois dela não só sou testemunha como também a vivenciei.

Um dia um menino que ainda não tinha dezoito anos vividos,
deparou-se com um sentimento que maior que ele era, para ele até então desconhecido, mas que lhe explodia no peito exigindo que o vivesse.

Não meus amigos, não era o amor corriqueiro, era a Fé no Pai Maior que o enchia de amor, muito triste sempre ficava com o comércio da fé e dentro da sua religião iria combatê-la, não estudou a religião, não se aprofundou nos preceitos, apenas seguia a Lei Universal do Amor.

Desta forma bravo menino, muito trabalho arrumou, pois em seu caminho sempre aparecia alguém que dele necessitasse.

Jamais se olvidou, logo vários soldados a este comandante menino se ajuntaram mais soldados mais trabalho, então viu a necessidade de dia e lugar certo para todos atender.

Assim o menino fez, e com seus soldados, usando como escudo a fé e como arma a espada do amor, dedicou-se ao trabalho da caridade.

Com ele a comandar, seus soldados se tornavam, na luta contra o mal, incansáveis, e quando mais lutas travavam mais aprendizado obtinham.

Nunca perdiam uma batalha, pois as lições tinham aprendido, fé amor e caridade, orgulho jogado fora, humildade ganhando espaço.

Quinze anos se passaram, eram unidos como nunca, mas tinham uma grande falha, consideravam que o menino de ajuda não precisava, esqueciam que ele era como eles, almas em evolução.

Numa época, muita coisa ocorreu primeiro a perca da mãezinha, depois a irmã que repentinamente se foi, e finalmente outra írmã desaparecera, abandonando toda a família inclusive os filhos.

A dor e a revolta tomam conta do menino, o escudo enfraquece, o inimigo sempre a espreita, vê a oportunidade, para o por em perdição.

Seus soldados não se deram conta do que lhe ia à alma,
bem tarde perceberam, quando a revolta de vez o fez se afastar de todos.

Culpavam-se em vão, tentaram continuar, abriram guerra ao inimigo, mas sem ele não tinham a confiança, precisavam amadurecer na fé.

Pois eu lhe digo amigos, não teve um da fileira que não ficou em pedaços, durante anos experimentaram o chicote do inimigo.

As portas foram se fechando, conheceram a pobreza, alguns perderam até o teto, cada um foi levado para um canto, bem distante do outro, a luta seria de cada um, um ao outro não ajudaria.


Passaram-se uns dez anos, como de um naufrágio, aos poucos foram surgindo, reencontrando-se, tinham uma coisa em comum, jamais haviam deixado de dar Graças a Deus em cada momento difícil, jamais haviam se revoltado, sempre tendo a certeza que o Pai os amparava, dentro do pequeno mundo a que foram restringidos todos procuravam seguir a Lei Maior.

O mais importante é que no longo dos anos haviam sabido reconhecer os erros que haviam cometido e todos tinham em comum esses erros, aprenderam, sobreviveram, já não eram jovens, mas saíram vitoriosos e ainda agradecem o inimigo, pois ao querer que se perdessem eles tornaram-se fortes em sua fé.

Separados pelas distâncias, unidos pelo mesmo ideal, recomeçaram a mesma luta, o bem contra o mal, tinham uma meta a mais, buscar aquele menino, que já não era tão jovem, apesar de bem mais jovem que eles, mostrar a ele que o alicerce para vencerem as suas provas, fora ele quem dera, ele ainda se mantinha afastado de tudo e de todos.


Encontraram-no, mas ele ainda travava lutas homéricas para poder se manter, tudo o puxava para baixo, mas ele com coragem e muita humildade, trazendo um amor imenso no coração, conseguia a duras penas se manter de pé.

Todos juntos, mesmo distantes de morada, puseram-se a vibrar, a pedir, pelo grande menino.

Ainda demorou um bom tempo para a vida dele começar se normalizar, teve que enfrentar sérias provações, sentiu o punhal da traição em suas costas, sentiu o desamor e a mentira ferir suas entranhas, suas provas foram bem maiores que a dos seus soldados, somente aos poucos, nos últimos dois anos a sua vida começou a ir pra frente sem retornar para trás, o seu chão não mais ruiu e ele com simplicidade conseguiu estabilizar sua vida.

Sua fé ainda está lá, nada a modificou, seu amor pelo próximo é imenso, o inimigo que encontrou no caminho e foi a razão de tantos malefícios perdoou, apenas mantem distancia, como uma auto defesa, afinal foram dezessete anos de luta sem trégua, hoje ele pode olhar para a frente e vislumbrar um futuro melhor.

Guerreiro de Cristo anônimo na Terra, seus soldados agradecem ao Pai por tê-lo colocado em seus caminhos, sem você eles não seriam e eu disso sou prova viva, pois fui e sou um de seus soldados, obrigada grande menino,

Luconi

10-06-2014



8 comentários:

  1. Puxa, que história essa.Luconi!Que bom tudo acabou bem para esse grande menino! Gostei muito, emocionante! beijos,chica

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  2. Oi,Luconi
    Que história comovente e sábia,pois contém nas entrelinhas muitos ensinamentos.Parabéns!Que o Pai proteja a todos!
    Abraço

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  3. Há certas situações, certos acontecimentos que estão ai para nos testar na prudência e persistência da vida... Um conto emocionante.
    Abraço.

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  4. Nossa que lindo! E que honra deve ser fazer parte desta história!!!
    Uma lição de vida!

    Abs
    Leila

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  5. Amigos são Anjos que viajam diariamente connosco e nos ajudam a
    ir mais além daquilo que vemos,
    que nos apoiam nas nossas quedas em pleno voo,
    que nos dão a sua asa para podermos continuar nosso caminho.
    Amigos verdadeiros Anjos que lutam connosco para vencermos a
    injustiça e a indiferença expressa no mundo,
    São os nossos fiéis companheiros
    de viagem que vão connosco até aos
    confins do mundo e nos ajudam a trazer esperança,
    Fé e Amor.
    Na Mochila lhe trago um abraço apertado
    e muitas saudades.
    Beijos e meu eterno carinho.
    Só posso dizer eu Te Amo.
    Evanir.
    Amada voltou a escrever lindamente que Deus te abençoe sempre.

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  6. Um conto emocionante, cheio de lutas, mas o bem sempre vence o mal e o inimigo não prevalece porque a fé no Deus maior supera as maldades do adversário de nossas almas.
    Excelente, minha amiga. Você é dez!
    Abração.

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  7. Oi Luconi
    muito emocionante sua historia
    de garra, de fé e de amor
    Que bom esse menino ter tido a vitória!

    beijo Zizi

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  8. Luconi,que história incrivel,menina! Eu adorei conhecer esse menino e que ele e vcs todos possam continuar com bravura essa bela missão! bjs,

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LUCONI