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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

CÂNCER


Câncer
Eugénio de Sá


O maior flagelo dos dias que vivemos
Qual dentre nós não foi já confrontado
Ao ver sofrer um amigo, um ser amado
E com ele Deus sabe o que sofremos.


Onde arranjamos forças pra animar
Aqueles que tomados pela doença
Já perderam a fé e toda a crença
No amor de um Deus que os não pode salvar?

E as crianças que vemos vitimadas
Pela invasora força de um tumor
Qu’inda esboçam sorrisos, confiadas;


O que fazer, e que ar alentador
Encontraremos pras ver animadas
Subtraindo-as a todo aquele horror?



EUGÊNIO DE SÁ

"publicado com autorização do autor".



Interação Luconi

Meu amigo eu lhe digo,
não existe dor maior,
do que uma mãe ou um pai,
assistir ao filhinho que definha,
por tão grande mal vitimado.


Mas é o amor que os fortalece,
este amor que os diviniza,
pois faz acordar dentro deles,
a centelha divina que em todos vive,
por termos sido gerados,
por Deus, nosso Pai.


Então, se surpreendem a si próprios,
com uma fortaleza por eles desconhecida,
que os sustenta e lhes dá a certeza,
que nada é o acaso,
um motivo maior existe.


Desta forma na certeza de um amanhã melhor,
não para eles, mas para a quem tanto amam,
que partindo para as moradas do Pai ou nesta vida vivendo,
estará curado não mais sofrendo,
 sua jornada continuando para a evolução rumando.


Nesta certeza que só a fé oferece,
os pais com o coração sangrando,
criam forças e sorrindo,
passam ao filhinho a certeza,
que o amanhã será bem melhor.


Luconi
17-02-2014


Desnecessário dizer a emoção que senti ao ser prestigiada com a visita deste renomado poeta de além mar que em sua humildade me enviou tão belo poema permitindo que eu com ele interagisse, obrigada pelo carinho Eugênio de Sá.


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6 comentários:

  1. Quando os homens procuram negar Deus e viver a vida apenas no presente e na vertente - prazer, Deus mostra-nos o Seu Rosto não nas doenças hediondas e macabras, mas na distancia da nossa limitação que nada pode para as ultrapassar e vencer.

    A força de Deus permanece viva naqueles que mantêm viva a sua Fé e uma nesga de esperança.

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  2. Poema e interação lindos e realmente ninguém quer assistir um filho ou familiar assim, mas na hora, ficamos fortes e enfrentamos, rimos, tentamos elevar o astral. è preciso! Lindo aqui! bjs, parabéns! chica

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  3. parabens ao poeta e a voce amiga por esta postagem triste mas tão verdadeira que assola
    a tantas familias nesta vida que as vezes nos parece tão madrasta e ingrata,adorei conhecer este poeta que se parece muito com uma pessoa muito querida que ja partiu e me deixou muitas saudades um abraço marlene

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  4. Amei a vossa interacção e contribuo com a experiência.


    Deste mal, em minha casa,
    Não me livro, concerteza.
    Dói-me a mim, á minha asa,
    Mas nos une, na tristeza.

    O amparo que nos chega,
    Vem de Deus, em confiança.
    Há o sentido que apega,
    Como a velha aliança:

    "Na saúde e na doença",
    O Voto que nós fizemos.
    Mas há, mais, gente que pensa

    Que a Vida só rosas tem.
    Os espinhos, já tivemos.
    O resto, seja o que vem...



    SOL

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  5. Luconi,um assunto polemico para uma poesia mas o dueto ficou perfeito! Na amargura da doença apenas o amor pode ser a solução! bjs,

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  6. Uma postagem com um tema bem atual! é um assunto que tanto nos assusta...
    Não tenho duvidas a força vem de algum lado.
    Beijinhos

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