Câncer
Eugénio de
Sá
O maior
flagelo dos dias que vivemos
Qual dentre
nós não foi já confrontado
Ao ver
sofrer um amigo, um ser amado
E com ele
Deus sabe o que sofremos.
Onde
arranjamos forças pra animar
Aqueles que
tomados pela doença
Já perderam
a fé e toda a crença
No amor de
um Deus que os não pode salvar?
E as
crianças que vemos vitimadas
Pela
invasora força de um tumor
Qu’inda
esboçam sorrisos, confiadas;
O que
fazer, e que ar alentador
Encontraremos
pras ver animadas
Subtraindo-as
a todo aquele horror?
EUGÊNIO DE SÁ
"publicado com autorização do autor".
Interação Luconi
Meu amigo
eu lhe digo,
não existe
dor maior,
do que uma
mãe ou um pai,
assistir ao
filhinho que definha,
por tão
grande mal vitimado.
Mas é o
amor que os fortalece,
este amor
que os diviniza,
pois faz
acordar dentro deles,
a centelha
divina que em todos vive,
por termos
sido gerados,
por Deus,
nosso Pai.
Então, se
surpreendem a si próprios,
com uma
fortaleza por eles desconhecida,
que os
sustenta e lhes dá a certeza,
que nada é
o acaso,
um motivo
maior existe.
Desta forma
na certeza de um amanhã melhor,
não para
eles, mas para a quem tanto amam,
que partindo
para as moradas do Pai ou nesta vida vivendo,
estará
curado não mais sofrendo,
sua jornada continuando para a evolução rumando.
sua jornada continuando para a evolução rumando.
Nesta
certeza que só a fé oferece,
os pais com
o coração sangrando,
criam
forças e sorrindo,
passam ao
filhinho a certeza,
que o
amanhã será bem melhor.
Luconi
17-02-2014
Desnecessário dizer a emoção que senti ao ser prestigiada com a visita deste renomado poeta de além mar que em sua humildade me enviou tão belo poema permitindo que eu com ele interagisse, obrigada pelo carinho Eugênio de Sá.
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Quando os homens procuram negar Deus e viver a vida apenas no presente e na vertente - prazer, Deus mostra-nos o Seu Rosto não nas doenças hediondas e macabras, mas na distancia da nossa limitação que nada pode para as ultrapassar e vencer.
ResponderExcluirA força de Deus permanece viva naqueles que mantêm viva a sua Fé e uma nesga de esperança.
Poema e interação lindos e realmente ninguém quer assistir um filho ou familiar assim, mas na hora, ficamos fortes e enfrentamos, rimos, tentamos elevar o astral. è preciso! Lindo aqui! bjs, parabéns! chica
ResponderExcluirparabens ao poeta e a voce amiga por esta postagem triste mas tão verdadeira que assola
ResponderExcluira tantas familias nesta vida que as vezes nos parece tão madrasta e ingrata,adorei conhecer este poeta que se parece muito com uma pessoa muito querida que ja partiu e me deixou muitas saudades um abraço marlene
Amei a vossa interacção e contribuo com a experiência.
ResponderExcluirDeste mal, em minha casa,
Não me livro, concerteza.
Dói-me a mim, á minha asa,
Mas nos une, na tristeza.
O amparo que nos chega,
Vem de Deus, em confiança.
Há o sentido que apega,
Como a velha aliança:
"Na saúde e na doença",
O Voto que nós fizemos.
Mas há, mais, gente que pensa
Que a Vida só rosas tem.
Os espinhos, já tivemos.
O resto, seja o que vem...
SOL
Luconi,um assunto polemico para uma poesia mas o dueto ficou perfeito! Na amargura da doença apenas o amor pode ser a solução! bjs,
ResponderExcluirUma postagem com um tema bem atual! é um assunto que tanto nos assusta...
ResponderExcluirNão tenho duvidas a força vem de algum lado.
Beijinhos