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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

PRESENTES DE MARIA





MAIS UMA VEZ ANTONIO LIDIO ME ENVIA UM LINDO PRESENTE E EU ATREVIDA FAÇO UMA INTERAÇÃO TORNANDO-O UM DUETO.


Nas terras hostis, dos profetas, e da Palestina
Depois de tanto tempo para as almas somente
Uma jovem bem aventurada, e ainda menina
Alma nobre, meiga, e em Deus sincera crente.


Mas para quem tem nesta vida compreendido
Quão grande é esta rosa de meiga sublimidade
Saberá que do nascimento de seu Filho ungido
A alma se alegra e o amor de Deus lhe invade.


O Cristo nasceu! E para este mundo nos trazia
As bem-aventuranças, com os hinos de alegria
Como os presentes, virtuosos dos seus braços


E, no entanto, será Ele neste mundo celebrado,
Mas como o exemplo de um rei desamparado
Que vence a morte, desde os primeiros passos.


ANTONIO LIDIO



Mas ELE só foi desamparado,
pelo povo cruel e injusto,
pelos discípulos muito amados,
 na hora pelo povo amedrontados.


Mal ELE a todos perdoa,
ao Pai sua alma entrega,
seus discípulos já arrependidos,
sentem as chibatadas do remorso.


Então as suas lágrimas,
purificam as suas almas,
a semente da fé aguando,
forte e firme raízes vão brotando.


Assim o FILHO DE DEUS encarnado,
em sacrifício imolado,
vê sua doutrina de amor se espalhando,
dia a dia seu rebanho aumentando.


Então aquela menina singela,
o exemplo do FILHO AMADO seguindo,
em seu manto todo rebanho é aninhado,
pois são de Seu Filho irmãos muito amados.

LUCONI 

OBRIGADA MEU AMIGO VOCÊ SEMPRE ABRILHANTA MINHA CASA.

BLOGGER DO ANTONIO LIDIO
VOZES DE MINHA ALMA
LÍRIOS DA ALMA 


FELIZ NATAL A TODOS E MIL VEZES 
OBRIGADA PELA AMIZADE E CARINHO DE CADA UM DE VOCÊS

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

É NATAL NOVAMENTE




Hoje gostaria de desejar a todos um feliz natal através de uma honra que o amigo poeta Eurípedes me concedeu ao interagir com uma poesia minha, ele um grande mestre   com sua bondade, deu luz a minha página poética.
Obrigado meu amigo, eu sei não foi adeus mas sim até breve.

É NATAL NOVAMENTE

Com amor e alegria,
é natal novamente,
com a consciência tranquila,
saudamos o Aniversariante.

Fazendo um longo exame,
percebemos as falhas,
o Aniversariante entende,
somos humanos apenas.

Ele sempre nos concede,
as provas que nos testam,
com novas oportunidades,
concertamos antigas falhas.

Assim devemos seguir,
natal após natal,
a meta é a evolução,
Jesus é a razão.
Luconi

Interação do amigo Euripedes Barbosa Ribeiro

É Natal novamente
Mas quem nasceu
Não foi Papai Noel
Mas aquele pequenino
Que uma estrela resplandescente
Nos indicou lá do céu!

Era Rei
Ninguém sabia
O Menino que nascia
Era nobre
O Deus que nascia pobre
Naquele dia!

E o mundo jamais foi o mesmo
Desde então
E aquele Deus feito homem
Novamente renasce
Em quem tem boa vontade
No coração.

EURIPEDES BARBOSA RIBEIRO

15-12-2009

FELIZ NATAL 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

MEU POVO NÃO É GADO





Sou boiadeiro errante,
por estas estradas ando,
o meu gado vou levando,
o meu berrante tocando.


Vai o meu gado seguindo,
sempre em mim confiando,
quando um se desgarra,
sem pressa ao seu encalce vou indo.


Preparo o meu laço,
que é sempre certeiro,
então com todo cuidado,
de volta o vou levando.


Dói o meu coração,
saber da triste sina,
eles em mim confiando,
 eu pro matadouro os levando.


Lembro então do meu povo,
que vive lá num rincão,
do meu Ceará querido,
pela seca castigado.


Também eles confiam,
no seu  doutor e suas promessas,
mas seu doutor não têm pressa,
só em época de eleição.


Sou boiadeiro errante,
minha companhia o berrante,
minha sina a solidão,
meu sonho voltar pro meu rincão.


E quem sabe um dia,
para o meu povo contar,
que ele não é gado,
sua sina depende dele mudar.

Luconi
30-11-2011

domingo, 18 de dezembro de 2011

PRESENTE VALIOSO AMIZADE

PRESENTE DO ANTONIO LIDIO GOMES


O que faço eu com amigo tão querido,
que nunca se cansa,
de meu coração acarinhar. 

Parece que adivinha, 
os momentos mais tristes, 
desta minha jornada.

Diz que sou vencedora, 
nesta vida de tantos percalços, 
mas ele nem desconfia.

Que depois de tantas batalhas,
já cansada e sem forças, 
este amigo encontrei.

Que com seu amor puro e fraterno, 
fez-me das cinzas renascer, 
novamente acreditando. 

Que não estou só, 
que sempre valerá a pena,
a luta continuar.


Luconi  


Meu amigo com muito carinho te dedico este poema, meio sem rima, sem jeito,mas eu queria também te presentear. 
Quem não conhece este poeta incrível, não imagina o que perde, abaixo coloco seus links. 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

MENINA DE TRANÇA



























Imagem Benjamin Lacombe



Menina de trança saiu do barraco de pé no chão,
carregava consigo uma boneca de pano,
apertada ao seu peito como se fosse um tesouro,
não andava simplesmente, pulava uma amarelinha imaginária,
ia até o fim da quadra e depois retornava em um eterno vai e vem.

Não se importava com o chão de terra, sua imaginação fervilhava mil sonhos, um dia iria à escola, quem sabe ano que vem, sim já era hora estava com seis anos, como seria bom muita coisa mudaria.

O ano que vem estava próximo, apenas alguns meses, mamãe falara, mas eta meses que demoravam para passar,
algumas amiguinhas na escola já estavam, imagine só
que lá na escola tem merenda, e dizem que dão até
caderno e lápis, nossa a pobre menina achava que neste dia
explodiria de alegria.

Enquanto não vem escola, o jeito é brincar, não demora muito a mãe lhe chama, ela entristece é hora de irem, vão vender doces no farol,mamãe diz que com ela junto vende bem mais,
bem pelo menos o dia está mais quente, no frio é muito ruim.

A menina vai, sabe da necessidade, entende o que é fome,
sabe que da venda dos doces é que vem a comida,
bem no ano que vem mamãe disse que só irão a tarde,
depois da escola, quem sabe ela não arruma um emprego,
faz tempo que procura.

Andam um bocado, chegam à avenida, ali está o farol,
ali a menina não tem tempo de pensar, farol fechado é hora de correr, a mãe fica na calçada e ela corre para a janela do carro
mais próximo, seus olhinhos muito vivos, seu sorriso franco,
ajudavam muito e alguma coisa sempre vendia.

Nestas horas a menina não sonha mais, apenas reza
para venderem logo bastante, para irem cedo para casa,
ali no corre corre  a fome sempre vem, mas tem que aguentar,
a mamãe diz que não dá para gastar com bobagens,
será que é bobagem matar logo a fome, bem melhor não perguntar, a tardinha o homem da padaria lhe dará um  ou dois pãezinhos.

Começa anoitecer, retornam para casa, a menina
exausta nem pensa mais em brincar, a mãe rapidinho ajeita um prato de comida, mal acaba de comer ela adormece.

A mãe a leva para a única cama do cômodo, acaricia os seus cabelos, a consciência lhe dói, precisa arrumar um trabalho,
aquilo não é vida para uma criança, sabe que está errada, mas
como fazer, tudo tão difícil, ainda bem que só trouxera ela, o resto ficara no norte, a espera.

Seria uma longa espera, viera iludida agora tarde demais, o jeito era dormir, quem sabe amanhã o tal trabalho não aparece quem sabe um dia as coisas mudariam, quem sabe...... 


LUCONI 
26/06/09



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

REALIDADE DA CIDADE





A minha volta triste olho,
cimento e fumaça é o que vejo, 
ao fundo o som de máquinas,
abafando o choro incontido,
daqueles que o cimento esmaga.


O homem virou máquina,
a cobiça o comanda,
para galgar um degrau,
usa a cabeça do irmão,
sem pudor e sem remorso.


Bonita são suas falas,
tudo de boca para fora,
porque não tem princípios,
quer apenas a vitória,
o resto é resto o que importa.


E eu aqui parado,
parado e petrificado,
vim atrás de trabalho,
em vencer na cidade pensando,
acabei foi enganado.


Aqui não fico mais não,
senão perco o coração,
que acaba cimentado,
a eles me vendendo,
em troca de um naco de pão.


Duas vezes penso não,
volto já pro meu rincão,
a mato quero cheirar,
o frescor das brisas sentir,
o murmúrio do riacho ouvir.


Eta nóis, que tô voltando,
a minha gente vou avisando,
que este povo da cidade,
não sabe na realidade,
o que é felicidade.

Luconi

02-11-2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

PROCURANDO CORAÇÕES





Com o chapéu na mão,
ando pelos caminhos em vão,
a procura de coração,
que se doe com paixão,
a qualquer irmão.

Que em seu caminho apareça,
ou que em sua porta bata,
o motivo não importando,
se a fome é da alma,
ou se é a barriga que ronca.

Seja como for este coração,
abrigará o irmão,
o seu calor doando,
sua fome saciando,
o seu coração acarinhando.

Jamais julga,
apenas escuta,
o sorriso é franco,
as mãos estendidas,
acariciam e aconchegam.

Encontrá-los preciso,
unidos a grande semeadura faremos,
a última oportunidade ofereceremos,
a tantos corações iludidos,
pelos falsos valores,
que cegos os tornaram.

Sigo de chapéu na mão,
gratificante é a missão,
sei que os encontrarei,
unidos semearemos,
o planeta prepararemos, 
para a grande renovação.

Luconi
14-09-2011


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O QUE SIGNIFICA O NATAL PARA MIM




Esta é minha participação na blogagem coletiva  da querida Orvalho do Céu, ESPIRITUAL-IDADE.




Mais uma vez é dia,
do ano Cristão fechar,
cada um faça o seu balanço,
para o novo ano Cristão iniciar.


Coloque na balança,
todos os atos de amor,
veja por quantas vezes,
levou lenitivo para a dor.


Será que se omitiu,
por estar muito ocupado,
ou será que se recusou,
por se achar superior?


A sua mão estendeu,
o seu próximo levantando,
ou o seu dedo apontou,
o seu próximo julgando?


Será que o irmão abraçou,
perdoando e sentindo-se perdoado,
ou o abraço recusou,
pois o orgulho mais alto falou?


Hoje o aniversariante,
não quer um presente,
de última hora,
para a sua consciência calar.


Hoje ELE quer,
a paz da tua consciência,
que todo dia comemora,
o nascimento DELE nesta Terra.


Através de gestos simples,
que exemplificam a vida do Mestre,  
a boa semente plantando,
o mundo transformando.


Para mim Natal é quando o presente que ofertamos a Jesus é nossa consciência tranquila, certos
que apesar de sermos imperfeitos fazemos todo o possível para nos melhorar e melhorar o mundo
a nossa volta.

Luconi
08-12-2011

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

VOLTA AO PASSADO




Hoje eu voltei ao passado,
num filme antigo que papai fez,
ah! Meu Deus quantas saudades,
quanto amor ali existia.


Se eu pudesse no filme entraria,
só olhar não bastava, lá eu estava,
mas hoje eu não sou mais aquela.
e como eu queria ser ela.


Ter me preservado eu queria,
ser igualzinha a ela,
com uma diferença,
olhar e ver, ouvir e escutar.


Ah! Aí então certo daria,
pois a felicidade presente eu veria,
os sábios conselhos escutaria,
o poder da segurança sentiria.


Ah! Mais vezes eu amo vocês eu diria,
mais meus pais e avós curtiria,
a amizade com meus irmãos eu crescer faria,
e nunca ninguém mais importante que eles seria.


Cada instante eu viveria,
como o último fosse,
para a rotina eu sorriria,
e presente a todos os momentos estaria.


Mas como aquela eu não consigo mais ser,
eles precisariam estar aqui, não mais estão,
mas posso tentar ser igual àquela, para a família que formei
e quem sabe a paz e a segurança eu encontrarei.



LUCONI
19-11-08

domingo, 4 de dezembro de 2011

DUETO SANTA JOANA D'ARC




SANTA JOANA D'ARC


Em paz na tênue bruma do santo lugar
Choram os orvalhos na laje esculpida...
Junto à escultura me ponho a rezar,
De alva singela, de nobre e tão linda...


Por rudes caminhos eu vim peregrino
Em solo bretão de um santo templário
Na paz tranquila e talvez meu destino
Em doces encantos de tal santuário...


Um santo lugar de lendas e glórias...
Que hoje contrito devoto uma crença
Nas lutas extremas de tais sentimentos.


Transborda em mim a sutil devoção
No longo silêncio do amor tão singelo
De prantos tardios pelos teus sofrimentos.




O meu sofrimento não pranteie,
pois na verdade não existiu,
a omissão do rei,
por mim era esperada,
pois pelos anjos fui avisada.


A França a vitória levei,
mas o povo esquecer deveria,
afinal era eu frágil menina,
 ser a força dos soldados não deveria,
pois a vaidade do rei feriria.
  

Já a Inglaterra que frágil não me via,
comigo pela França ser vencida temia,
usando as armas da hipocrisia,
vil provas forjou,
 o meu assassinato legalizou.


Mal as chamas no lenho cresciam,
um mal estar me envolveu,
enquanto por Jesus clamava,
os sentidos eu perdia,
de repente tão leve me sentindo.


A única dor que senti,
da alma foi,
mas irmãos iluminados que me acolhiam,
diziam : - O Mestre os algozes perdoou,
 fui tomada então de compaixão.


Até hoje a minha arma empunho,
o meu exército guiando,
levando-o pelo mundo,
todo irmão resgatando,
em nome de Jesus.


É você um dos soldados meus,
que o amor planta,
pois seu sensível coração,
acarinha muitas almas,
levando-as à salvação.


Luconi
03-12-2011


O amigo Antonio Lidio dedicou-me o primeiro poema no seu comentário em meu texto Adormeço Frágil Acordo Guerreira, não resisti e interagi fazendo um dueto que dedico agora a ele, mais uma vez meu amigo muito obrigada, você sempre me presenteia com pérolas. 
Luconi